top of page
Buscar

Ibovespa avança 0,12%, impulsionado por Petrobras e Itaú, enquanto investidores reagem ao Boletim Focus.

  • Foto do escritor: José Neto
    José Neto
  • 9 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

O Ibovespa encerrou em leve alta o pregão desta segunda-feira, com investidores reagindo ao boletim Focus, que elevou projeções para a Selic, em sessão sem grandes catalisadores econômicos. Petrobras e Itaú constituíram as principais contribuições ao índice.

O índice Bovespa fechou em alta de 0,12%, aos 134.737 pontos. O volume ficou em R$ 15,9 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.


Os juros futuros encerraram a sessão em queda de até 5,0 pontos-base. O dólar à vista fechou em queda de 0,14% a R$5,5817 na contramão do índice Dólar DXY, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta de divisas, que operava ao fim da tarde em alta de 0,41%, aos 101,60 pontos.


Investidores reagiram às projeções de economistas divulgadas pelo Boletim Focus do Banco Central, que elevaram previsões para Selic em 2024 e 2025, alinhando-se com o que a curva de juros está precificando, enquanto a estimativa para a inflação neste ano também foi ajustada para cima.


A mediana das projeções da Selic para 2024 avançou de 10,50%, para 11,25%, após estabilidade que durou 11 semanas. A estimativa para 2025 subiu de 10,0% para 10,25%. Já a estimativa do IPCA para 2024 passou de 4,26% para 4,30%, na oitava semana seguida de alta. A previsão para a inflação de 2025 permaneceu em 3,92%


O Bank of America passou a projetar que o Copom elevará a Selic em 25 pontos-base na decisão de setembro. O BofA também estima mais duas altas de 50 pbs nas decisões de novembro e dezembro, e uma última elevação de 25 pontos-base em janeiro de 2025, levando a taxa básica ao patamar de 12,0%.


Segundo o BofA, as expectativas de inflação têm falhado em recuar nas recentes semanas, o câmbio permanece acima de R$5,50/dólar, e a atividade econômica tem reportado surpresa pelo lado altista. A curva de juro local, lembra o BofA, também tem precificado inteiramente uma alta de juro pelo Copom em setembro.


“Um ciclo de alta dos juros deve auxiliar a reancorar as expectativas inflacionárias e deve reforçar a credibilidade do Banco Central. A atividade está surpreendendo para cima”, complementou o banco. Anteriormente, o BofA projetava que a Selic se manteria inalterada em 10,5% ao fim de 2024.


Os principais índices acionários de Wall Street fecharam a sessão em alta, em uma recuperação parcial ante as firmes perdas reportadas na sexta-feira, após dados mais fracos do mercado de trabalho nos Estados Unidos levantarem temores quanto à dinamicidade da atividade local.


Os índices Dow Jones, S&P500 e Nasdaq 100 encerraram em alta de 1,20%, 1,16% e 1,16%, respectivamente. As Treasuries yields de dois anos avançavam 2,7 pbs, a 3,677%, enquanto os de dez anos recuavam 0,8 pbs, a 3,704%.


Operadores miram, nesta semana, dados de inflação ao consumidor e ao produtor referentes a agosto. Consenso dos investidores aponta para a leitura anual recuando em agosto a 2,6%, ante 2,9% em julho. As expectativas de inflação ao consumidor de um e cinco anos mantiveram-se em 3,0% e 2,8%, respectivamente.


Os dados de inflação ao consumidor e ao produtor de agosto estão programados para serem divulgados na quarta e quinta-feira, respectivamente.

 
 
 

Comentarios


bottom of page